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DOENÇAS DE PELE

Alopécia Areata:
O que é?
A alopécia areata, conhecida vulgarmente como "pelada", é uma doença de causa desconhecida que atinge igualmente homens e mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pelos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea.
Entre as possíveis causas, estão uma predisposição genética que seria estimulada por fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos auto-imunes.
Manifestações clínicas
A doença se caracteriza pela queda repentina dos pelos formando p
lacas circulares de alopécia ("pelada"), sem alteração da pele no local, que se apresenta sem qualquer sinal inflamatório. Pode atingir o couro cabeludo e também outras regiões como a área da barba, supercílios, cílios ou qualquer outra região pilosa.
A "pelada" pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de novas lesões e evolução para a alopécia total, que atinge todo o couro cabeludo e até mesmo para a alopécia universal, quando caem todos os pelos do corpo. Estes casos são de controle mais difícil.
Geralmente, a doença não se acompanha de nenhum outro sintoma. A repelação pode ocorrer totalmente em semanas ou meses e, algumas vezes, os pelos nascem brancos para depois repigmentarem. É comum ocorrer a recidiva das lesões.
Tratamento
São vários os tratamentos utilizados na alopécia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medicações utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e a duração do tratamento vai depender da resposta de cada paciente. O diagnóstico e o tratamento da alopécia areata deve ser feito por um médico dermatologista.

Cistos ("cistos sebáceos")

O que é?
Conhecidos popularmente por "cistos sebáceos", os cistos encontrados com maior frequência são os epidérmicos e os triquilonemas. O conteúdo de ambos não é sebo e sim queratina, a substância que forma a camada mais superficial da pele.
Os cistos epidérmicos são os mais frequentes e resultam da proliferação de células da epiderme dentro da derme, o que pode ser devido a uma tendência genética. O milium é um micro cisto epidérmico, de localização mais superficial.
Os cistos triquilonemas ou cistos pilares são menos frequentes e se originam do folículo piloso, ocorrendo principalmente no couro cabeludo. Antigamente eram chamados de cistos sebáceos.
Manifestações clínicas
As lesões são esféricas, geralmente móveis, indolores, de consistência elástica ou endurecida. Podem variar de pequenos cistos (menores de 1cm) até lesões com vários centímetros de tamanho. A cabeça, pescoço e tronco são as regiões mais afetadas. Pode haver um ponto central, escuro, da abertura de um folículo piloso.
Os cistos são assintomáticos mas, se localizados sobre extremidades ósseas do tronco ou no couro cabeludo, podem causar incômodo ao deitar ou se encostar.
Em caso de inflamação secundária por ruptura da cápsula e/ou infecção, o cisto torna-se avermelhado, quente e doloroso.
Milium: são pequeninas lesões amareladas ou esbranquiçadas, superficiais, localizadas frequentemente na face e, principalmente, ao redor dos olhos. Em alguns casos o milium pode atingir tamanhos maiores. Pode surgir também em cicatrizes ou após a dermabrasão (procedimento no qual é feito um lixamento da pele).
Tratamento
O tratamento dos cistos é cirúrgico. Dependendo do tamanho, tipo e localização da lesão, o procedimento poder ser apenas a incisão, drenagem do conteúdo do cisto e destruição da cápsula com cáusticos.
O mais recomendado é a retirada completa do cisto incluindo a sua cápsula (excisão e sutura). A permanência da cápsula, ou de um fragmento desta, pode ser responsável pelo retorno da lesão.
Deve-se evitar espremer os cistos, pois isso pode provocar a ruptura de sua cápsula e eliminação de seu conteúdo dentro da pele, o que causa inflamação intensa no local. Cistos inflamados devem ser tratados com anti-inflamatórios e antibióticos, de acordo com cada caso.
O milium pode ser destruído com a aplicação de determinados ácidos pelo dermatologista ou através de uma micro incisão para a retirada do seu conteúdo.

Envelhecimento cutâneo

O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificarão seu aspecto gradativamente caracterizando o envelhecimento cutâneo.
Mas por que com a idade a pele transforma-se dando origem ao surgimento de manchas, rugas e ao aspecto de pele "sem viço" ? O motivo de tal transformação são as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele.
O envelhecimento intrínseco é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele. A aparência é a da pele idosa encontrada na face interna do braço, próxima à axila. É uma pele fina, com pouca elasticidade, mais flácida e apresentando finas rugas, porém sem manchas ou alterações da sua superfície.
O envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhecimento é aquele decorrente do efeito da radiação ultra-violeta do sol sobre a pele durante toda a vida. O sol, que propicia momentos de lazer e que dá o bronzeado que aprendemos a considerar como modelo de saúde e beleza, é também o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, pois é a sua ação acumulativa sobre a pele que faz surgirem os sinais da pele envelhecida.
Apesar das regiões terem a mesma idade, a pele das mãos tem aspecto envelhecido e a das coxas não. Isto demonstra bem a importância da exposição da pele ao sol para o seu envelhecimento.

Envelhecimento intrínseco x extrínseco

A pele envelhecida tem como características a perda da elasticidade, manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se apresentar mais áspera, ressecada e descamativa. Além disso surgem as ceratoses solares, lesões que atingem a camada mais superficial da pele formando "crostas" e que, eventualmente, podem transformar-se em um câncer da pele.
Queimaduras solares X envelhecimento e câncer da pele
Durante toda a vida e, principalmente na infância e na adolescência, as exposições repetidas ao sol exercem efeito sobre a pele de forma acumulativa. O dano causado só se manifestará com o passar dos anos. Mesmo naqueles que não frequentam praias, o efeito da exposição diária da pele ao sol vai aparecer no futuro, trazendo todas as características da pele "envelhecida".
Enquanto somos jovens, a pele possui mecanismos que corrigem o dano solar, não permitindo o surgimento das alterações causadas pelo sol. No entanto, o efeito se acumula e mais tarde os mecanismos de defesa não conseguem mais reverter o mal causado à pele. É quando começam a aparecer os sinais do envelhecimento. É fácil perceber a ação do sol no envelhecimento cutâneo comparando-se a pele da face, do colo ou do dorso dos braços, que recebem maior exposição solar, com a pele da axila, que fica escondida do sol.
Além de causar o envelhecimento cutâneo, as queimaduras solares repetidas e frequentes deixam a pele mais predisposta ao surgimento do câncer, especialmente em indivíduos de pele clara. A radiação ultravioleta do sol, além de alterar o código genético das células, inibe mecanismos de defesa que nos protegem contra o câncer da pele. Algumas das características do envelhecimento cutâneo, como as "casquinhas" e "asperezas" que aparecem com a idade, são lesões que podem vir a se transformar futuramente em um câncer da pele e devem ser tratadas.
Como prevenir o fotoenvelhecimento?
A principal forma de prevenir o envelhecimento da pele é a proteção solar, que deve ser iniciada na infância. A responsabilidade da proteção da pele das crianças é dos pais, que devem também estimular fortemente os adolescentes a se protegerem. A educação desde cedo cria o hábito saudável da proteção solar, que deve continuar por toda a vida, prevenindo o envelhecimento cutâneo e o surgimento do câncer da pele.

Queimadura solar

Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Veja como proteger sua pele da radiação solar:
use diariamente protetores solares, com FPS 15 ou maior, nas áreas de pele continuamente expostas ao sol e que mais envelhecem, como a face, pescoço, colo, braços e mãos.
No entanto, estas substâncias devem ser utilizadas com cautela, pois podem acarretar efeitos colaterais se usadas de forma errada. Antes de iniciar um tratamento, deve ser feita uma avaliação da pele por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado 
Como melhorar a pele envelhecida:
Para aquelas pessoas que já sofreram a ação do sol e apresentam os sinais do envelhecimento cutâneo, além da proteção solar, o uso de algumas substâncias na forma de cremes, loções ou géis, podem a médio ou longo prazo reverter alguns dos efeitos do fotoenvelhecimento. Produtos contendo ácido retinoico, adapaleno, ácido glicólico ou outros alfa hidroxiácidos são utilizados para melhorar o aspecto da pele envelhecida, aumentando sua hidratação, corrigindo alterações de superfície, atenuando as manchas e melhorando a sua elasticidade.
Os melhores resultados são obtidos com os produtos a base de ácido retinoico. Esta substância atua na pele estimulando a renovação celular de sua camada mais externa (epiderme) e reestruturando o colágeno e as fibras elásticas de sua camada média (derme). O efeito a longo prazo, é o de uma pele com superfície mais viçosa, lisa e hidratada, clareamento das manchas, atenuação das rugas finas e melhora da elasticidade. A pele adquire o aspecto de "rejuvenescida".
No entanto, estas substâncias devem ser utilizadas com cautela, pois podem acarretar efeitos colaterais se usadas de forma errada. Antes de iniciar um tratamento, deve ser feita uma avaliação da pele por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar o tipo de produto e a concentração mais apropriada para cada pessoa, de acordo com o seu tipo de pele e grau de comprometimento.
Os melhores resultados são obtidos após cerca de 1 ano e meio de tratamento, apesar de sinais de melhora já poderem ser percebidos desde os primeiros meses. O tratamento deve ser mantido ao longo dos anos para a permanência dos resultados, pois os efeitos do dano solar acumulado durante a vida continuarão a ser exercidos e a interrupção do tratamento permitirá que voltem a se manifestar.

Foliculite:

O que é?
Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.
Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pelos, sendo frequente na área da barba (homens) e na virilha (mulheres).
Manifestações clínicas
Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermelhidão ao redor dos pelos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.
Alguns tipos de foliculite tem características próprias:
·                     Foliculite decalvante: neste caso o processo infeccioso leva à atrofia do pelo, deixando áreas de alopécia que se expandem com a progressão periférica da doença.

·                     Foliculite da barba: localizada na área da barba, atinge homens adultos, tem característica crônica e, pela proximidade das lesões, pode formar placas avermelhadas, inflamatórias, com inúmeras pústulas e crostas.

·                     Foliculite queloideana da nuca: comum em homens jovens afrodescendentes, formando lesões agrupadas que ao cicatrizar deixam cicatrizes endurecidas e queloideanas na região da nuca.

·                     Periporite supurativa: atinge as crianças pequenas e geralmente segue-se à miliária, com pústulas superficiais ou nódulos inflamatórios que acabam por drenar secreção purulenta.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados antissépticos, além de evitar fatores predisponentes, como a depilação.
Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.

Furúnculo:

O que é?
Infecção bacteriana da pele que provoca a necrose (destruição) do folículo pilossebáceo. É causada pela bactéria estafilococos.
Manifestações clínicas
A lesão inicia-se por um nódulo muito doloroso, vermelho, inflamatório, endurecido e quente, centrado por um pelo, onde pode aparecer pequeno ponto de pus.
Com a evolução do quadro, ocorre o rompimento do nódulo e a eliminação de pus e de uma massa esbranquiçada, popularmente conhecida como "carnegão", formando uma ferida ulcerada que, ao cicatrizar, pode deixar uma mancha escura no local.
As lesões são mais frequentes em áreas de dobras da pele, sendo muito comuns nas nádegas e virilhas, mas podem surgir em outros lugares como o abdômen e as coxas.
Quando ocorrem repetidamente, a doença recebe o nome de furunculose e está associada à uma deficiência do organismo em evitar a infecção do folículo. Quando várias lesões surgem simultaneamente, próximas e interligadas, o quadro recebe o nome de antraz, ocorrência mais comum na região da nuca.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos locais e sistêmicos. Nos casos muito dolorosos e com superfície amolecida, pode ser feita a drenagem da lesão, com alívio imediato da dor.
Quando ocorre a furunculose, deve-se pesquisar e evitar o que está favorecendo o surgimento das lesões e estimular a imunidade do indivíduo a combater a infecção. O médico dermatologista é o profissional indicado para o tratamento dos furúnculos e da furunculose.
Gonorreia ou blenorragia:
O que é?
A gonorreia é a mais comum das doenças sexualmente transmissíveis (DST), provocada pela bactéria Neisséria gonorrhoeae. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira ou esquentamento.
A principal forma de transmissão da gonorreia é por meio de relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo. Mesmo sem apresentar sintomas, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença.
Pode ocorrer também, durante o parto, transmissão da mãe contaminada para o bebê. Caso esse tipo de transmissão aconteça, corre-se o risco de o bebê ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira.
Manifestações clínicas
Nos homens, a gonorreia atinge a uretra (canal por onde sai a urina) e nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero.
Entre dois e oito dias após relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência, dor e dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado e, algumas vezes, até mesmo com sangue, que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher.
Caso não seja tratada, a gonorreia pode provocar esterilidade, atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os ossos e o coração.
Tratamento
Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra a gonorréia é fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais.
A gonorreia é tratada com medicamentos antibióticos específicos para a doença, que devem ser indicados pelo médico após o correto diagnóstico.
É importante ressaltar que corrimentos são muito comuns em mulheres. Portanto, sua ocorrência não significa, necessariamente, sinal de DST. Em caso de corrimento vaginal, o médico poderá fazer o correto diagnóstico e indicação de tratamento adequado.

Granuloma anular:

O que é?
Doença inflamatória, de causa desconhecida, que leva à degeneração do tecido colágeno. Acredita-se que pode ser devida a uma reação imune do organismo a diversos agentes.
É mais frequente em crianças e mulheres jovens e pode estar relacionada ao diabetes, principalmente no caso de lesões disseminadas.
Manifestações clínicas
O granuloma anular é caracterizado por lesões elevadas, da cor da pele ou levemente rosadas que vão aumentando de tamanho e ganhando aspecto em anel, daí o nome anular. Estes anéis podem ser pequenos ou chegar a vários centímetros de tamanho, e as lesões podem ser únicas ou múltiplas.
Nem sempre o aspecto é em anel, as lesões podem aparecer como pequenos pontos elevados. Em alguns casos elas se disseminam por todo o corpo. As localizações mais frequentes são o dorso das mãos e dos pés, mas pode atingir qualquer região.
É raro ocorrerem sintomas associados, podendo haver prurido (coceira) discreto. O diagnóstico pode ser confirmado pela biópsia. Um fenômeno interessante é que a lesão biopsiada pode sofrer regressão espontânea após o procedimento.
Tratamento
O granuloma anular pode regredir espontaneamente em alguns meses a dois anos ou mais, dependendo da extensão do quadro. O tratamento é feito com corticosteroides intra-lesionais ou aplicados sobre a lesão, com ou sem oclusão e deve ser determinado pelo médico dermatologista Em casos mais extensos, medicações por via oral podem ser necessárias.
Baseado na regressão espontânea após a biópsia, a realização de puncturas nas lesões também pode levar ao seu desaparecimento, assim como a  crioterapia com nitrogênio liquido.

Granuloma piogênico:

O que é?
Popularmente conhecido como "carne esponjosa", o granuloma piogênico é uma proliferação de vasos sanguíneos que forma uma lesão tumoral secundária a um traumatismo, como os provocados pelos alicates das manicures ou por uma unha encravada, sendo o canto das unhas a sua localização mais comum.
Manifestações clínicas
Frequentemente localizado nos dedos, o granuloma piogênico caracteriza-se por uma lesão tumoral, avermelhada ou arroxeada, úmida, de consistência mole e que sangra facilmente aos pequenos traumatismos.
O seu crescimento é rápido e o sangramento pode dar origem à formação de crostas escuras sobre a lesão. Geralmente acompanha-se de processo inflamatório local, com vermelhidão, inchaço e dor na pele ao redor da lesão.
Tratamento:
O tratamento depende do tamanho da lesão. Lesões pequenas podem ser tratadas pela cauterização química. Lesões maiores devem ser tratadas pela eletrocoagulação, após anestesia local.
No caso das unhas encravadas serem o fator desencadeante do granuloma, estas devem ser tratadas. Embora produza alívio temporário, cortar os cantos das unhas só agrava a situação. O ideal é cortar as unhas de forma reta, deixando as suas pontas saírem pelos cantos, por sobre a pele. Muitas vezes é necessário que procedimentos como a cauterização química do granuloma piogênico e colocação de "calços" sob as unhas para permitir a saída das pontas encravadas sejam realizados por um dermatologista ou profissional indicado por este.
Antibióticos tópicos ou sistêmicos podem ser utilizados em casos de infecção ou inflamação intensa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia para correção da unha encravada, acompanhada de destruição da matriz da unha, de forma química ou cirúrgica.
Em todos os casos, o tratamento deve ser feito ou coordenado pelo médico dermatologista.

Hnaseniase:

O que é?
A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Micobacterium leprae, micro-organismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.
A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.
A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.
Manifestações clínicas
As formas de manifestação da hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doença. Esta resposta pode ser verificada através do teste de Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença, apenas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo. Um resultado positivo significa boa defesa, um resultado negativo, ausência de defesa e um resultado duvidoso, defesa intermediária. Temos então, as seguintes formas clínicas da doença:
A hanseníase pode apresentar períodos de alterações imunes, os estados reacionais. Na hanseníase borderline, as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos inflamados e doloridos. Na forma virchoviana  surge o eritema nodoso hansênico: lesões nodulares, endurecidas e dolorosas nas pernas, braços e face, que se acompanham de febre, mal-estar, queda do estado geral e inflamação de órgãos internos. Estas reações podem ocorrer mesmo em pacientes que já terminaram o tratamento, o que não significa que a doença não foi curada.
Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade, mais comum em crianças.
Hanseníase tuberculose: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular 
Hanseníase borderline: (ou dimorfia : forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.
Hanseníase virchowiana: (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.
Tratamento:
A hanseníase tem cura. O tratamento da hanseníase no Brasil é feito nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde) e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.

A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença: 6 meses para as formas mais brandas e 12 meses para as formas mais graves.

Herpes genital:

O que é?
O herpes é uma infecção causada pelo vírus do herpes simples, do qual existem o tipo 1 e o tipo 2. Além da região genital, o vírus pode infectar o ânus, as nádegas, a parte superior das coxas, a boca, os lábios ou a face.
O vírus invade o organismo humano frequentemente através de um ferimento na pele ou pela mucosa da boca e da área genital. Uma vez dentro da célula, o vírus usa o material da célula do hospedeiro para se reproduzir. Neste processo, a célula é destruída. A destruição da célula é responsável pelos sinais e sintomas característicos do episódio de herpes. Periodicamente, o vírus pode sofrer reativação, provocando novamente os sintomas da doença.
Locais da Infecção
Nas mulheres, as áreas genitais mais comumente acometidas são a vulva e a entrada da vagina. O colo do útero também pode ser atingido. Nos homens, as áreas mais atingidas são a glande (cabeça do pênis), o prepúcio (pele que recobre a glande) e o corpo do pênis. Tanto homens como mulheres podem apresentar também lesões na região ao redor do ânus, nas nádegas e virilhas.
Infecção inicial
Em geral, os sintomas da infecção inicial são mais intensos do que os das reativações virais porque o organismo ainda não foi exposto ao vírus para desenvolver anticorpos. O episódio inicial pode durar mais de 20 dias e até ser acompanhado de sintomas gerais, como febre e aumento dos gânglios próximos à infecção (íngua), além das lesões típicas do herpes.
Na maioria das pessoas, os primeiros sinais da doença são observados entre 2 e 12 dias após a exposição ao vírus. Os sintomas podem começar com formigamento, coceira, queimação ou dor, seguidos do surgimento de uma mancha avermelhada e dolorosa. Em um dia ou dois, sobre a mancha, aparecem vesículas (pequenas bolhas) com líquido claro ou amarelo-esbranquiçado.
As bolhas rompem-se rapidamente deixando feridas dolorosas que evoluem para a cicatrização em cerca de 7 a 10 dias. Em alguns casos, as bolhas rompem-se tão rápido que nem chegam a ser notadas e são percebidas apenas as feridas.
As reativações
Uma vez no organismo, seguindo através de um nervo da área afetada, o vírus do herpes genital se instala num gânglio nervoso, próximo à coluna vertebral, onde permanece em estado latente. Após o surto inicial, a pessoa acometida pela doença pode desenvolver anticorpos que mantém a infecção inativa indefinidamente e nunca chegam a apresentar uma reativação.
Outras pessoas, em certos momentos, apresentam novos surtos da infecção, que representam uma reativação viral. Os sintomas das reativações são em geral mais brandos que os da infecção inicial. Também costumam apresentar sintomas de formigamento, ardência, coceira ou dor antes do surgimento das lesões, caracterizadas pela vermelhidão e pequenas bolhas que se rompem deixando as feridas que cicatrizarão em cerca de 7 a 10 dias.
Reativações frequentes acometem uma minoria de pessoas que podem apresentar até 2 surtos a cada mês, o que traz um grande incômodo e transtorno.



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