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A FOME NO BRASIL JÁ É UMA REALIDADE, COMECE COM O SEU VIZINHO VEJA SE ELE PRECISA DE ALGO!




Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido à pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crônicos, pode levar a um mau desenvolvimento e funcionamento do organismo. Uma pessoa com fome está faminta.
As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteína, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves.



Causas da fome :

·         Instabilidade política;
·         Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
·         Guerra;
·         Conflitos civis;
·         Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rural, pelos sem-terra ou pela população em geral;
·         Invasões;
·         Deficiente planificação agrícola;
·         Injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
·         Contraste na concentração da renda e da terra num mundo subdesenvolvido;
·         Destruição deliberada das colheitas;
·         Influência das empresas transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de terceiro mundo;
·         Utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países;
·         Relação entre a divida externa do Terceiro Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
·         Relação entre cultura e alimentação.
·         O difícil acesso aos meios de [produção] pelos trabalhadores rurais.
·         A canalização dos recursos financeiros para a produção de materiais bélicos.
·         Epidemias.

Assista reportagem exibida em junho de 2001 no qual o jornalismo da rede globo retrata a fome no brasil, quadro que naquela época já estava critico e a cada dia vem piorando com a má distribuição de renda e falta de oportunidade digna de trabalho para a maioria, o Brasil vem se "afundando" a cada ano e cada vez mais gente sem ter o que comer.





A fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é resultado da desigualdade de renda, a falta de dinheiro faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária.

Número extremamente elevado, tendo em vista a extensão territorial do país que apresenta grande potencial agrícola. Mas isso é irrelevante, uma vez que existe uma concentração fundiária e de renda. Grande parte do dinheiro do país está nas mãos de somente 10% da população brasileira.

O difícil é entender um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas. A monocultura tem como objetivo a exportação, pois grande parcela da produção é destinada à nutrição animal em países desenvolvidos.

Mesmo com programas sociais federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, o pior é que ela se faz presente em pequenas, médias e grandes cidades e também no campo, independentemente da região ou estado brasileiro.

A solução para a questão parece distante, envolve uma série de fatores estruturais que estão impregnados na sociedade brasileira. Fornecer cestas básicas não resolve o problema, apenas adia o mesmo, é preciso oferecer condições para que o cidadão tenha possibilidade de se auto sustentar por meio de um trabalho e uma remuneração digna.
Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no País e mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente.

As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.

Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.

No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.

Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.

Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.

Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.

Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.

O número de moradores também representa forte impacto.

Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.

Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.

A fome é o único grande problema solucionável que o mundo enfrenta hoje. Aqui estão algumas estratégias eficazes de combate à fome.



   Alimentação escolar ajuda no aprendizado das crianças
    O fornecimento de refeições gratuitas para as crianças na escola significa dar a comida que necessitam para se concentrar em sala de aula.
Isso também contribui para que elas permaneçam na escola e obtenham a educação necessária para escapar da pobreza e da fome.

Cestas de alimentos para uso doméstico mantêm as meninas na escola
Doar cestas de arroz ou óleo para meninas que frequentam a escola é um incentivo para que os pais orientem suas filhas para o colégio, em vez de mantê-las em casa. Meninas educadas hoje significam famílias mais fortes no futuro.

Treinamento para a autonomia das mulheres
Ao dar cestas alimentares para mulheres pobres em troca de cursos de formação em jardinagem, apicultura ou de outras competências, garante-se um meio para que elas se sustentem e ajudem suas famílias ao longo dos anos.

Mães bens alimentadas significam bebês saudáveis
Ao fornecer o tipo certo de nutrientes e alimentos para as mulheres durante a gravidez ou a amamentação de seus filhos são dados os nutrientes necessários para desenvolver mentes e corpos saudáveis.

Vales permitem que cidadãos com fome tenham acesso a comida 
Quando há comida nos mercados, mas as pessoas pobres simplesmente não conseguem pagar por ela, então os vales-refeições podem ajudar a garantir às famílias vulneráveis acesso aos alimentos. Essas pessoas também ajudam a sustentar a economia local.

A ajuda alimentar salva vidas após desastres
O fornecimento de rações alimentares de emergência após um terremoto ou uma inundação pode salvar milhares de vidas. Ele também pode manter as crianças livres da desnutrição, protegendo assim o seu desenvolvimento físico e mental.


Apoio aos agricultores fortalece as comunidades
Dar formação e apoio aos pequenos agricultores, ajudando-os a se conectar melhor aos mercados, auxilia as comunidades a desenvolver sistemas de produção de alimentos resilientes e capazes de resistir a choques ocasionais.

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