Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação
fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente
é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido
à pobreza, conflitos políticos
ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas.
Em casos crônicos, pode levar a um mau desenvolvimento e funcionamento do organismo. Uma pessoa com fome está faminta.
As
consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos, levando
eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das
crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta
de alimentos energéticos e proteína, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa
de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade
de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido
uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos
e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas,
apresentando carências alimentares graves.
Causas da fome :
·
Instabilidade política;
·
Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
· Guerra;
· Conflitos civis;
·
Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rural,
pelos sem-terra ou
pela população em geral;
·
Invasões;
·
Deficiente planificação agrícola;
·
Injusta e antidemocrática estrutura fundiária,
marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
·
Contraste na concentração da renda e da terra num mundo
subdesenvolvido;
·
Destruição deliberada das colheitas;
·
Influência das empresas transnacionais de alimentos
na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de terceiro mundo;
·
Utilização da "diplomacia dos alimentos"
como arma nas relações entre os países;
·
Relação entre a divida externa do Terceiro
Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
·
Relação entre cultura e
alimentação.
·
O difícil acesso aos meios de [produção] pelos
trabalhadores rurais.
·
A canalização dos recursos financeiros para a
produção de materiais bélicos.
·
Epidemias.
Assista reportagem exibida em junho de 2001 no qual o jornalismo da rede globo retrata a fome no brasil, quadro que naquela época já estava critico e a cada dia vem piorando com a má distribuição de renda e falta de oportunidade digna de trabalho para a maioria, o Brasil vem se "afundando" a cada ano e cada vez mais gente sem ter o que comer.
A fome
provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil
e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a
falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é
resultado da desigualdade de renda, a falta de dinheiro faz com que cerca de 32
milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a
quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária.
Número extremamente elevado, tendo em vista a extensão territorial do país que apresenta grande potencial agrícola. Mas isso é irrelevante, uma vez que existe uma concentração fundiária e de renda. Grande parte do dinheiro do país está nas mãos de somente 10% da população brasileira.
O difícil é entender um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas. A monocultura tem como objetivo a exportação, pois grande parcela da produção é destinada à nutrição animal em países desenvolvidos.
Mesmo com programas sociais federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, o pior é que ela se faz presente em pequenas, médias e grandes cidades e também no campo, independentemente da região ou estado brasileiro.
A solução para a questão parece distante, envolve uma série de fatores estruturais que estão impregnados na sociedade brasileira. Fornecer cestas básicas não resolve o problema, apenas adia o mesmo, é preciso oferecer condições para que o cidadão tenha possibilidade de se auto sustentar por meio de um trabalho e uma remuneração digna.
Número extremamente elevado, tendo em vista a extensão territorial do país que apresenta grande potencial agrícola. Mas isso é irrelevante, uma vez que existe uma concentração fundiária e de renda. Grande parte do dinheiro do país está nas mãos de somente 10% da população brasileira.
O difícil é entender um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas. A monocultura tem como objetivo a exportação, pois grande parcela da produção é destinada à nutrição animal em países desenvolvidos.
Mesmo com programas sociais federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, o pior é que ela se faz presente em pequenas, médias e grandes cidades e também no campo, independentemente da região ou estado brasileiro.
A solução para a questão parece distante, envolve uma série de fatores estruturais que estão impregnados na sociedade brasileira. Fornecer cestas básicas não resolve o problema, apenas adia o mesmo, é preciso oferecer condições para que o cidadão tenha possibilidade de se auto sustentar por meio de um trabalho e uma remuneração digna.
Cerca
de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no País e mais de 72 milhões de
brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada
cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade,
qualidade e regularidade suficiente.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.
Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.
No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.
Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.
Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.
Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.
Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.
O número de moradores também representa forte impacto.
Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.
Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.
Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.
No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.
Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.
Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.
Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.
Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.
O número de moradores também representa forte impacto.
Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.
Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.
A fome é o
único grande problema solucionável que o mundo enfrenta hoje. Aqui estão
algumas estratégias eficazes de combate à fome.
Alimentação escolar ajuda no aprendizado das crianças
O fornecimento de refeições gratuitas para as crianças na escola
significa dar a comida que necessitam para se concentrar em sala de aula.
Isso também contribui para que
elas permaneçam na escola e obtenham a educação necessária para escapar da
pobreza e da fome.
Cestas de alimentos para uso doméstico mantêm as meninas na escola
Doar cestas de arroz ou óleo para meninas que frequentam a escola é um
incentivo para que os pais orientem suas filhas para o colégio, em vez de
mantê-las em casa. Meninas educadas hoje significam famílias mais fortes no
futuro.
Treinamento para a autonomia das mulheres
Ao dar cestas alimentares para mulheres pobres em troca de cursos de formação
em jardinagem, apicultura ou de outras competências, garante-se um meio para
que elas se sustentem e ajudem suas famílias ao longo dos anos.
Mães bens alimentadas significam bebês saudáveis
Ao fornecer o tipo certo de nutrientes e alimentos para as mulheres durante a gravidez ou a amamentação de seus filhos são dados os nutrientes necessários para desenvolver mentes e corpos saudáveis.
Ao fornecer o tipo certo de nutrientes e alimentos para as mulheres durante a gravidez ou a amamentação de seus filhos são dados os nutrientes necessários para desenvolver mentes e corpos saudáveis.
Vales permitem que cidadãos com fome tenham acesso a comida
Quando há comida nos mercados, mas as pessoas pobres simplesmente não conseguem
pagar por ela, então os vales-refeições podem ajudar a garantir às famílias
vulneráveis acesso aos alimentos. Essas pessoas também ajudam a sustentar a economia
local.
A ajuda alimentar salva vidas após desastres
O fornecimento de rações alimentares de emergência após um terremoto ou uma inundação pode salvar milhares de vidas. Ele também pode manter as crianças livres da desnutrição, protegendo assim o seu desenvolvimento físico e mental.
O fornecimento de rações alimentares de emergência após um terremoto ou uma inundação pode salvar milhares de vidas. Ele também pode manter as crianças livres da desnutrição, protegendo assim o seu desenvolvimento físico e mental.
Apoio aos agricultores fortalece as comunidades
Dar formação e apoio aos pequenos agricultores, ajudando-os a se conectar melhor aos mercados, auxilia as comunidades a desenvolver sistemas de produção de alimentos resilientes e capazes de resistir a choques ocasionais.
Dar formação e apoio aos pequenos agricultores, ajudando-os a se conectar melhor aos mercados, auxilia as comunidades a desenvolver sistemas de produção de alimentos resilientes e capazes de resistir a choques ocasionais.
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