A
população brasileira se chocou com histórias de filhos que mataram os
próprios pais de forma cruel. Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen,
que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e
Chistian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31
de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.
Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de reclusão, mais seis meses de detenção.
Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de reclusão, mais seis meses de detenção.
O escritor irlandês Oscar Wilde afirma que “o homem mata o que ama”. O tipo de comportamento que temos visto ultimamente. Mais do que gostaríamos, temos nos deparado com uma realidade que parece ir contra a própria natureza. Filhos que matam os pais, geralmente por motivos fúteis. Um processo de eliminação de conflitos através da violência.
“Eles matam seus pais para alcançar seus objetivos. Pode ser para ter
mais liberdade, para continuar namorando uma pessoa que foram proibidos de ver
ou para herdar um dinheiro que acabaria vindo de qualquer maneira. Eles têm um
padrão de violar as regras quando lhes interessa. Começa na infância. Jovens
que desafiam continuamente os adultos, fazem o que querem com seu tempo e não
aceitam responsabilidade por seus atos. Se esse padrão de comportamento não for
corrigido, eles tendem a praticar atividades que incluem violência contra
animais ou pessoas, destruição de propriedades, mentiras compulsivas ou roubo.
Esse tipo de parricida é mais perigoso para a sociedade em termos do risco de
ferir outros no futuro”.
De acordo com ela, o que leva a esse crime são fatores relacionados ao
stress e à dinâmica doméstica. “Um dos problemas de analisar as famílias e
separar as funcionais das disfuncionais é que muita coisa é varrida para
debaixo do tapete”, afirma. “Leva muito tempo para entender a profundidade do
que acontece”.
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