Considerado como o vilão responsável por manchas, queimaduras e câncer de pele, o sol pode, na verdade, ser um grande aliado da saúde.
Muita gente não sabe, mas a falta de
exposição à luz solar é causa de deficiência de vitamina D que, quando na forma
grave, causa doenças como o raquitismo e osteomalácia. Em casos menos graves,
aumenta o risco de alguns cânceres, como o de cólon e de mama, doenças
cardiovasculares, hipertensão e pré-eclâmpsia na gravidez.
Além disso, a deficiência de vitamina
D aumenta o risco de doenças imunológicas (como esclerose múltipla, artrite reumatoide
e lúpus), e, durante a gestação ou na infância, aumenta o risco de o indivíduo
desenvolver diabetes tipo 1, no futuro.
Para prevenir todas essas complicações
bastam que braços e pernas sejam expostos ao sol, três vezes por semana, de
quinze a trinta minutos, dependendo da cor da pele.
“A luz do sol é a
principal ferramenta, e a mais barata, que os brasileiros podem contar para
obter a vitamina D (ou colecalciferol), sintetizada pela pele ao receber os
raios ultravioleta”, esclarece. Lugares onde há pouca incidência solar,
como países do norte da Europa e dos Estados Unidos e Canadá, há políticas de
fortificação de alimentos com vitamina D, fato que não ocorre no Brasil.
“Apesar de morarmos em um país
ensolarado, estamos perdendo o hábito de nos expormos ao sol”. E os alimentos
que contêm vitamina D naturalmente são poucos. Já os que contêm adição desta
vitamina o têm em quantidades muito baixas, a forma mais fácil de adquirir a
vitamina é através do sol, e não da alimentação.
Os brasileiros não se expõem ao sol
apenas pelo medo de câncer de pele. “A gente parou de caminhar ao sol para
trabalhar”. Agora, acordamos cedo, ficamos o dia inteiro confinado dentro de um
ambiente fechado e só voltamos para casa à noite.
Recomendações
A aparente controvérsia fica mais evidente com as duas recomendações adicionais. O ideal para que a exposição ao sol seja terapêutica é que ela ocorra, durante esses poucos minutos, sem que a pessoa use protetor solar nos membros, mas é permitido passar no rosto e no colo. Também é necessário que ela ocorra entre 10h e 15h, horário que os dermatologistas geralmente falam para evitar o sol.
A aparente controvérsia fica mais evidente com as duas recomendações adicionais. O ideal para que a exposição ao sol seja terapêutica é que ela ocorra, durante esses poucos minutos, sem que a pessoa use protetor solar nos membros, mas é permitido passar no rosto e no colo. Também é necessário que ela ocorra entre 10h e 15h, horário que os dermatologistas geralmente falam para evitar o sol.
“Como se trata de uma exposição
crônica, toda semana e por um tempo muito curto, os dermatologistas concordam
que não há risco à pele e faz bem”, explica, garantindo que isso não aumentaria
a incidência de câncer de pele. “O que faz mal é nunca tomar sol e ir à praia
uma vez ao ano e exagerar, fica vermelho, cheio de bolhas. Essa não é uma exposição
saudável”.
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