O ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, acompanhou a sessão do STF
(Supremo Tribunal Federal) desta quinta-feira (5), no salão de festas do prédio
onde mora, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, acompanhado de alguns
amigos.
Dirceu foi
condenado a dez anos e dez meses de prisão por formação de quadrilha e
corrupção ativa. Na semana passada, os ministros do STF já haviam rejeitado por
maioria, todos os embargos apresentados pela defesa do político.
Os recursos apresentados pela defesa de Dirceu pediam redução das penas e das
multas --ele também foi condenado a pagar R$ 676 mil.
a amiga do político e uma de suas
convidas, afirma estarem presentes três ex-mulheres de Dirceu --Evanise Santos,
Marcia Ramos e Angela Saragoça--, além do ex-deputado Ricardo Zaratini (PT), os
cineastas Luiz Carlos Barreto, Jean Claude Bernardet e Tata Amaral, o escritor
Fernando Morais e o coordenador nacional do MST, João Paulo Stedile.
A CUT (Central Única dos
Trabalhadores) também confirmou a participação do ex- presidente da entidade,
Artur Henrique, do atual presidente, Vagner Freitas, e do atual pre A lista dos
convidados integra ainda militantes do PT, vários amigos do grupo da Juventude
do partido, integrantes da UNE, do grupo de jovens da JS e vários estudantes de
Direito.
O clima
no prédio de Dirceu não era de tensão, mas, sim de fraternidade.
Ela chegou a relatar ainda que
"houve palmas no primeiro voto do ministro Ricardo Lewandowski", que
voltou a afirma na sessão de hoje que as penas de José Dirceu e José Genoino e
de outros réus, para os crimes de formação de quadrilha e corrupção, foi
aumentada indevidamente.
O STF terminou nesta
quinta-feira a análise dos primeiros recursos do mensalão, os chamados embargos
declaratórios -- a maioria foi rejeitada pelos ministros do Supremo. A Corte
iniciou ainda o debates sobre os recursos conhecidos como “ embargos
infligentes”, que têm o poder de reabrir o julgamento. Caso os infrigentes
sejam aceitos, Dirceu seria um dos beneficiados.
"Claro que isso aqui [cálculo da
pena] foi para superar a prescrição e impor regime fechado aos réus",
disse Lewandowski.
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