Segundo
o promotor Davi Gallo, a médica Kátia Vargas, acusada de ter causado o acidente
que matou dois irmãos em Ondina, na última sexta-feira, 11, contou aos peritos
que estava arrependida e com vontade de se suicidar. No entanto, ele ressaltou
que este posicionamento da suspeita "pode ser uma orientação da
defesa".
"Se ela tivesse comportamento
suicida, os peritos teriam acrescentado no laudo. Mas eles apenas contaram que
ela disse isso. Não vejo arrependimento, nem vontade se matar. Ela tem medo de
perder a liberdade", relatou.
De acordo com o promotor, o laudo
aponta que Kátia está com um tráuma emocional. "Ela não está com
depressão, é um estado transitório. Qualquer pessoa que se sente tão culpada ,
gostaria de pagar de alguma forma, deveria se entregar à autoridade
policial", criticou Gallo.
Averiguação
- Enquanto o laudo do DPT aponta que a médica pode receber alta, o
relatório do Hospital Aliança diz que Kátia precisa ficar internada entre 24h e
48h em observação, segundo comentou Gallo.
"Providências já foram tomadas e
estamos averiguando. Se ficar comprovado que houve obstrução da lei pelo
hospital, dificultado a continuidade do inquérito, os responsáveis vão
responder".
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