Saiba por que a automedicação é um péssimo e perigoso hábito.
É um comprimido aqui para aliviar uma dorzinha de cabeça, um outro ali
para aquele incômodo muscular e por aí vai. Pois é, quem nunca se automedicou?
Uma vez ou outra não é grave, mas, como todos os remédios têm efeitos
colaterais, se a mania de tomá-los por conta própria virar rotina, corre-se um
risco alto. "A pessoa pode ter um problema de saúde mais sério, que, ao
ser mascarado pelo medicamento, não será diagnosticado na hora certa",
alerta o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo. Pense bem antes de tomar
mais um remedinho!
ELES NÃO SÃO BRINCADEIRA
Para controlar o consumo de antibióticos, em 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda desses remédios sem receita médica. Mesmo assim, as pessoas ainda tomam os comprimidos que sobram sem consultar um especialista. "O uso desnecessário desse medicamento pode aumentar a resistência das bactérias e, da próxima vez, a fórmula terá que ser mais forte", explica Camargo. Os anti-inflamatórios também são bem perigosos. "Podem ser um gatilho para uma insuficiência renal", salienta. E ainda provocar sangramentos no corpo. Viu como é sério?
TOME CUIDADO COM O "KIT FARMÁCIA"
Existem medicamentos que as pessoas levam na bolsa e tomam ao primeiro sinal de dor sem sequer se preocupar. Só que eles não são tão inofensivos. Descubra por quê.
Paracetamol: Quem toma de três a quatro comprimidos por dia pode desenvolver doenças no fígado.
Antigripal: Algumas fórmulas têm descongestionantes nasais, que podem aumentar a pressão.
Dipirona: É capaz de causar queda de pressão.
Relaxante muscular: Sonolência é o efeito colateral. "Às vezes, a pessoa não consegue nem dirigir", explica o infectologista.
UMA ÚNICA
VEZ
Só vale se automedicar em casos pontuais, como uma dor de cabeça depois de um dia ruim. "Se não passar, não tome outro remédio, vá ao médico. A dor de cabeça pode ser sinal de enxaqueca, sangramento cerebral ou meningite", diz Camargo. Não vacile!
Só vale se automedicar em casos pontuais, como uma dor de cabeça depois de um dia ruim. "Se não passar, não tome outro remédio, vá ao médico. A dor de cabeça pode ser sinal de enxaqueca, sangramento cerebral ou meningite", diz Camargo. Não vacile!
NEM OS
NATUREBAS
Os remédios à base de plantas também precisam de orientação médica, segundo o fitoterapeuta Luiz Antonio Batista da Costa.
Ginkgo biloba: Vasodilatador, pode causar dor de cabeça, afinar o sangue e aumentar a ação dos anticoagulantes, o que eleva a chance de hemorragias.
Erva-de-são-joão: Reduz a eficácia de anticoncepcionais e desregula o ciclo menstrual.
Alcachofra: Com ação diurética, potencializa os efeitos de outros diuréticos. Assim, pode haver perda de potássio, um aliado contra diabetes e derrame.
Chás de boldo e carqueja: São ricos em tanino, um ativo que pode reduzir a absorção de alguns minerais, como ferro e zinco.
Os remédios à base de plantas também precisam de orientação médica, segundo o fitoterapeuta Luiz Antonio Batista da Costa.
Ginkgo biloba: Vasodilatador, pode causar dor de cabeça, afinar o sangue e aumentar a ação dos anticoagulantes, o que eleva a chance de hemorragias.
Erva-de-são-joão: Reduz a eficácia de anticoncepcionais e desregula o ciclo menstrual.
Alcachofra: Com ação diurética, potencializa os efeitos de outros diuréticos. Assim, pode haver perda de potássio, um aliado contra diabetes e derrame.
Chás de boldo e carqueja: São ricos em tanino, um ativo que pode reduzir a absorção de alguns minerais, como ferro e zinco.
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