O
horário de verão tem como objetivo o melhor aproveitamento da luz solar pela
população gerando assim uma economia de energia elétrica. Aproximadamente 30
países já adotam esse sistema, incluindo o Brasil desde 1931. A única região do
nosso país que não adota o horário de verão é a Nordeste.
Ele interfere no ciclo claro/escuro do
nosso organismo, ou seja, o nosso relógio biológico, o que pode causar alguns
transtornos para algumas pessoas até a sua adaptação. Os sintomas mais comuns
são cansaço e falta de atenção.
Esse controle é feito pela melatonina,
um hormônio que funciona como um sincronizador. A melatonina tem sua produção
controlada pelo ciclo de vigília com uma maior secreção durante a noite e a
quantidade desta varia de acordo com a duração da noite. As pessoas podem
variar o seu cronótipo (matutinos ou notívagos) de acordo com a sua genética.
Alguns estudos em outros países
relatam que há um maior risco de acidentes nas primeiras semanas do horário de
verão por conta da falta de atenção que essa variação causa em algumas pessoas.
Não temos estudos desse tipo aqui no Brasil.
Os especialistas da área afirmam que o
cérebro está organizado para um ciclo de 24h e irá adaptar-se para tal, por
isso eles sugerem que a cada dia devemos dormir alguns minutos mais cedo até
chegar em 1h no dia da mudança do horário habitual para o de verão. Dessa forma
acostumamos de maneira menos brusca o ciclo sono/vigília.
Práticas de atividades físicas leves e
no máximo 2 h antes de ir dormir, banhos quentes e relaxantes e, evitar
alimentos e bebidas estimulantes como café, refrigerantes e chocolate são
recomendadas.
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