O cádmio é um elemento químico de símbolo Cd de número atômico 48 (48 prótons e 48 elétrons) e de massa atômica igual a 112,4 u . À temperatura ambiente, o cádmio
encontra-se no estado solido.
Está situado no grupo 12 (2 B) da classificação periódica dos
elementos. É um metal branco
azulado, relativamente pouco abundante. É um dos metais mais tóxico, apesar de
ser um elemento químico essencial, necessário em quantidades muito pequenas,
entretanto, sua função biológica não é muito clara. Normalmente é encontrado em
minas de zinco, sendo empregado principalmente na fabricação de pilhas. Foi
descoberto em 1817 por Friedrich
strohmeyer.
O cádmio é um metal pesado
que produz efeitos tóxicos nos organismos vivos, mesmo em concentrações muito
pequenas.
A exposição ao cádmio nos humanos
ocorre geralmente através de duas fontes principais: a primeira é por via oral
(por água e ingestão de alimentos
contaminados), e a segunda por inalação. Os fumantes são os mais expostos ao
cádmio porque os cigarros contêm este elemento.
Alguns órgãos vitais são alvos da
toxicidade do cádmio. Em organismos intensamente expostos, o cádmio ocasiona
graves enfermidades ao atuar sobre estes órgãos. Existem actualmente algumas
descrições de possíveis mecanismos de toxicidade do cádmio, entretanto, o modo
real pelo qual este elemento age como agente tóxico tem sido pouco estudado.
A aplicação de certos fertilizantes ou de excrementos de animais no solo
destinado ao cultivo de alimentos pode aumentar o nível de cádmio que, por sua
vez, causa um aumento no nível deste elemento nos produtos cultivados. O cádmio
não é encontrado em quantidades preocupantes na água, entretanto pode ser
contaminada quando flui através de encanamentos soldados com materiais que
contêm este metal ou quando entra em contato com lixos químicos.
A fonte mais importante de descarga do
cádmio para o meio ambiente é através da queima de combustíveis fósseis (como
carvão e petróleo ) e pela
incineração de lixo doméstico. O cádmio também contamina o ar quando se fundem
rochas para extrair zinco, cobre ou chumbo. Trabalhar ou viver à proximidade de
uma destas fontes contaminantes pode resultar numa exposição significativa ao
cádmio.
Fumar é outra importante fonte de
exposição ao cádmio. Como as demais plantas, o tabaco contém cádmio que é inalado pelo
fumante. Muitos fumadores contêm o dobro de cádmio em seus organismos comparado
aos não fumadores.
O cádmio entra na corrente sanguínea
por absorção no estomago ou nos intestinos logo após a ingestão do alimento ou da
água, ou por absorção nos pulmões após
a inalação. Muito pouco cádmio entra no corpo através da pele. Usualmente só é
absorvido pelo sangue aproximadamente
1 a 5% do cádmio ingerido por via oral, entretanto é absorvido de 30 a 50%
quando inalado.
Um fumante que consome um maço de
cigarros por dia pode absorver, durante esse tempo, quase o dobro de cádmio
absorvido por um não fumante.
De qualquer forma, uma vez que o
cádmio é absorvido é fortemente retido, inclusive baixas doses deste metal
podem constituir um nível significativo no organismo se a exposição se prolonga
durante um longo período de tempo.
Um vez absorvido, o cádmio é
transportado pela corrente sanguínea até o fígado, onde se une a uma proteína de baixo peso molecular. Pequenas
quantidades desse complexo proteína-cádmio passam continuamente do fígado para
a corrente sanguínea, para ser transportado até os rins e filtrado através dos glomérulos,
para posteriormente ser reabsorvido e armazenado nas células tubulares dos
rins. Este último órgão excreta de 1 a 2% do cádmio obtido diretamente das
fontes ambientais. A concentração do metal nos rins é aproximadamente 10 mil
vezes mais alta que a da corrente sanguínea. A excreção fecal do metal
representa uma mínima quantidade do cádmio não absorvido no sistema gastrointestinal.
Por outro lado, se estima que a vida biológica do cádmio nos humanos varia de
13 a 40 anos.
Não se
sabe que o cádmio tenha algum efeito benéfico, porém pode causar alguns efeitos
adversos para a saúde. Embora as exposições prolongadas sejam extremamente
raras atualmente, a ingestão de altas doses é causa de severas irritações no estômago provocando
vômitos e diarreias, e sua inalação causa graves irritações nos pulmões.
NESTE DOMINGO DIA 17/11/2013 O PROGRAMA DO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO ALERTA PARA OS RISCOS.
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