Tormenta
arrasou parte do país há seis dias.
China aumentou ajuda após críticas.
As Nações
Unidas, citando fontes do governo filipino, informou nesta quinta-feira (14)
que o número de mortos após a passagem do supertufão Haiyan pelo país aumentou
para 4.460 - quase o dobro da última contagem oficial, mas ainda abaixo dos 10
mil estimados por autoridades locais.
"O governo informou que 4.460 pessoas morreram", informou um relatório diário da Comissão de Assuntos Humanitários da ONU, segundo a agência de notícias Reuters. A tormenta arrasou parte do país há seis dias.
"O governo informou que 4.460 pessoas morreram", informou um relatório diário da Comissão de Assuntos Humanitários da ONU, segundo a agência de notícias Reuters. A tormenta arrasou parte do país há seis dias.
A CHINA decidiu nesta
quinta-feira (14) aumentar a ajuda às vítimas do tufão Haiyan nas Filipinas,
depois de receber críticas por doar apenas US$ 200 mil.
A China decidiu "há poucos dias prestar uma assistência adicional
equivalente a 10 milhões de yuans (US$ 1,6 milhão) em cobertores, barracas e
outros materiais", anunciou Qin Gang, porta-voz do ministério das Relações
Exteriores.
"Haverá
milhares de tendas e dezenas de milhares de cobertores. Esperamos poder
transportar este material para as áreas afetadas o mais rápido possível",
disse Qin Gang.
Até o momento, a China havia anunciado a entrega de US$ 100 mil para o
governo filipino e uma quantidade equivalente à Cruz Vermelha chinesa, quantias
muito abaixo da assistência prestada por outros países, o que desencadeou uma
onda de críticas no exterior.
"A segunda economia do mundo jogas moedas em um arquipélago
devastado", escreveu a revista "Time", que chamou a ajuda de
"insultante" e criticou a "mesquinharia" da China.
Já o jornal "Global Times" lembrou por sua parte que é de
interesse da China ajudar as Filipinas.
"A China, como potência responsável, deve participar das operações
de socorro em um país vizinho atingido por uma catástrofe, seja o país amigo ou
não".
A China e as Filipinas
disputam a soberania do atol de Scarborough, a 200 km da costa filipina,
ocupado desde o ano passado pelos chineses.
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