Quem é quem

Os produtos diet e light estão presentes em mais de 35% dos lares brasileiros – o número é da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad). O consumo só aumenta: de 1998 a 2008, o crescimento foi de 800%. Mesmo assim, atire o primeiro adoçante quem nunca ficou na dúvida a respeito das diferenças entre diet e light. Os dois tipos ajudam a emagrecer? Entre o chocolate light e o diet, qual não tem açúcar na fórmula? E, afinal, refrigerante zero é a mesma coisa que light? Entenda as características de cada um e saiba como escolher o alimento mais adequado para a sua dieta.

Os produtos diet e light estão presentes em mais de 35% dos lares brasileiros – o número é da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad). O consumo só aumenta: de 1998 a 2008, o crescimento foi de 800%. Mesmo assim, atire o primeiro adoçante quem nunca ficou na dúvida a respeito das diferenças entre diet e light. Os dois tipos ajudam a emagrecer? Entre o chocolate light e o diet, qual não tem açúcar na fórmula? E, afinal, refrigerante zero é a mesma coisa que light? Entenda as características de cada um e saiba como escolher o alimento mais adequado para a sua dieta.
Diet
O
termo só pode ser aplicado a alimentos destinados a dietas com restrição de
nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Um chocolate diet,
por exemplo, não contém açúcar. Já uma bebida diet deve possuir um teor de
açúcar menor que 0,5g/100ml - esse limite pode ser maior nos refrigerantes
dietéticos em que é adicionado suco de fruta.
Os consumidores de
produtos diet normalmente apresentam condições metabólicas ou fisiológicas
específicas. Precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou
substituem algum componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos).
É
comum produtos diet serem associados a emagrecimento, mas muitas vezes o valor
energético não é menor do que o de produtos convencionais. Pode até ser maior.
O chocolate diet não contém açúcar, mas é gorduroso e calórico – mais que
o similar não diet. Em outros casos, o nutriente eliminado (sódio ou proteína,
por exemplo) pode não interferir na quantidade de calorias.
Nos
últimos anos os rótulos de vários refrigerantes foram alterados. O termo diet
foi substituído por light. A Coca-Cola Light, por exemplo, é antiga Coca-Cola
Diet. A mudança dos componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) fez com
que as bebidas ficassem mais saborosas. O açúcar continua eliminado da fórmula,
por isso apesar do nome o produto ainda é considerado dietético.
No chocolate diet, o
açúcar é substituído pelo adoçante. Para preservar a consistência e torná-lo
mais palatável, o fabricante muitas vezes adiciona gordura à fórmula, por isso
o valor calórico aumenta. Assim, o produto é indicado para os diabéticos, mas
não traz vantagem para quem quer perder peso.
Light
O
termo light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor
energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g
em produtos sólidos. No caso de bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a
redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com produtos
similares convencionais. O produto ao qual o alimento é comparado deve ser
indicado no rótulo.
São pessoas saudáveis
que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida de algum
nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional.
Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.
Produtos
light só ajudam a perder peso caso haja diminuição significativa no teor de
algum nutriente energético. Também é importante ressaltar que o consumo em
excesso de um produto que contém menos calorias em relação ao original pode
encadear a ingestão de uma quantidade igual ou até maior de calorias, comparada
ao consumo moderado de algo não-light.
A
maioria dos refrigerantes light também pode ser classificada como diet, uma vez
que é livre de açúcares. A confusão para os consumidores aumentou com a chegada
da Coca-Cola Zero. Sua formulação é quase idêntica à da light, e ela
também não possui açúcar. Essas apostas fazem parte de uma estratégia de
marketing, que busca atingir públicos diferentes com produtos bastante
semelhantes.
O chocolate light traz
a redução de algum nutriente específico ou do valor energético. É preciso
consultar a tabela nutricional, na embalagem, para saber se essa redução é
conveniente para a dieta do consumidor. Para quem tem alguma restrição
alimentar, o chocolate light pode não ser o mais indicado.
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