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DEPRESSÃO PÓS PARTO, UM ASSUNTO GRAVE E AINDA POUCO DIVULGADO LEIA REPORTAGEM:



depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que afeta mulheres após terem dado a luz a um bebê. Estima-se que cerca de 60% das novas mães passam por uma forte melancolia após o parto conhecida internacionalmente como baby blues. No Brasil cerca de 40% desenvolvem depressão sendo que 10% apresentem a sua forma mais severa. Recomenda-se que uma psicoterapia seja iniciada o mais rápido possível.
A depressão pós-parto, assim como a maioria dos transtornos psicológicos, tem como causas fatores biológicos, psicológicos e sociais. Caso a mãe já apresente depressão antes do parto é provável que ocorra seu agravamento. As grandes alterações hormonais durante a gravidez e a diminuição após o parto são um dos principais responsáveis porém existe uma clara relação entre o suporte social principalmente do parceiro e família, do planejamento da gravidez de problemas de saúde da criança, dificuldade em voltar ao trabalho, dificuldade sócio-econômica e estado civil com a presença e gravidade da depressão.
No Brasil estudos nacionais tem encontrado uma prevalência por volta de 40%, enquanto a americana de 60%.

Alguns dos sintomas mais comuns são:
·         Tristeza
·         Desesperança
·         Baixa autoestima
·         Culpa
·         anedonia
·         Distúrbios de sono
·         Distúrbios na alimentação
·         Cansaço e falta de energia
·         Desinteresse sexual
·         Aumento na ansiedade
·         Irritabilidade
·         Sentimento de incompetência
·         Isolamento social

É grande o número de mulheres que se queixa de certa tristeza e irritabilidade depois que dão à luz. A criança nasceu perfeita, com boa saúde, o pai está feliz, os avós também. Nada aconteceu de errado, elas voltam com o bebezinho para casa, onde tudo foi preparado para recebê-lo, mas são invadidas por uma espécie de melancolia que não sabem explicar. Se esse sentimento for passageiro e desaparecer em alguns dias, não há motivo para preocupação. Seu organismo passou por verdadeiras revoluções hormonais nos últimos tempos que podem ter mexido com o sistema nervoso central.
Há mulheres, porém, em que a tristeza aparece algumas semanas depois do parto, vai ficando cada vez mais intensa a ponto de torná-las incapazes de exercer as mais simples tarefas do dia a dia, e elas passam a demonstrar apatia e desinteresse por tudo que as cerca.
Num passado não muito distante, esses sintomas não eram valorizados; ninguém falava em depressão pós-parto. Os transtornos de humor eram considerados traços da personalidade feminina. Sem diagnóstico nem tratamento adequado, ou a doença se resolvia espontaneamente ou tornava-se crônica.



TRATAMENTO

Medicamentos para tratar a depressão

Há medicamentos seguros. Tanto os mais antigos, os tricíclicos, quanto os mais modernos, como os inibidores de recaptura da serotonina, são seguros quer em termos de malformações quer como agentes neurocomportamentais, ou seja, não provocam malformações na criança nem alterações em seu comportamento. Acompanhados até a idade pré-escolar, os filhos de mulheres que engravidaram tomando esse tipo de medicação não mostraram nenhum transtorno comportamental.
Há alguns anos, o tratamento de escolha para a depressão durante a gravidez era o eletrochoque. Hoje, ele só é indicado  para casos muito graves, com risco de suicídio e que exigem resposta rápida.


Se tomados durante a fase de amamentação, esses remédios podem prejudicar a criança?

Durante a gestação, esses medicamentos não interferem na formação da criança, porque dentro do útero ela não faz esforço respiratório. Depois que nasce, porém, seu efeito sedativo pode passar pelo leite e o perigo existe. Por isso, são indicados alguns antidepressivos específicos que passam menos para o leite materno e o esquema é discutido com a mulher. Uma das sugestões é desprezar o leite colhido algumas horas depois de tomada a medicação, aquele em que os componentes da droga estão mais concentrados, e oferecer o colhido mais tarde. Isso diminui a exposição da criança ao antidepressivo e permite utilizá-lo durante o aleitamento.

O uso da medicação é sempre fundamental no tratamento da depressão pós-parto?


É sempre fundamental. Embora algumas depressões desapareçam espontaneamente, uma porcentagem significativa se cronifica. E tem mais: se não for tratado, o episódio agudo pode deixar um resíduo que se confunde com a distimia, uma forma de depressão mais leve, crônica, que interfere na capacidade de raciocínio e no desempenho funcional. Muitas vezes, essa depressão contínua é considerada um traço da personalidade da mulher e nenhuma providencia efetiva é posta em prática.

A psicoterapia também ajuda a tratar da depressão?

Como a depressão em geral tem múltiplos fatores determinantes, isto é, não é provocada só por condições biológicas, mas tem fatores sociais e familiares envolvidos, a psicoterapia individual ajuda a mulher a lidar melhor com o problema e a descobrir que tem um potencial que precisa ser estimulado.

Nos casos em que a depressão não é diagnosticada e evolui sem tratamento, há risco de suicídio?

Embora localizada no período pós-parto, a depressão se comporta da mesma maneira que nas outras fases da vida, e o risco de suicídio existe. No caso específico da depressão pós-parto, a forte ligação entre mãe e filho acaba protegendo um pouco a mulher. Mas, se a evolução da doença for muito negativa e os sintomas se agravarem progressivamente, ela pode chegar à conclusão de que é realmente incapaz de cuidar da criança e, infelizmente, cometer suicídio.

Muita gente confunde depressão pós-parto com os casos de psicose em que a mãe agride e eventualmente mata o filho. Existe alguma relação entre essas duas doenças?



Depressão pós-parto e psicose puerperal são quadros muito diferentes. Felizmente, os casos de psicose são raros. A prevalência é de um caso para cada cem mil nascimentos.
O início da psicose puerperal é precoce. Durante a primeira semana depois do parto, a mulher perde o contato com a realidade e começa a acreditar em coisas que não existem, a ouvir vozes, a ter a sensação de incorporações com entidades, delírios e crenças irracionais.
Às vezes, imagina possuir superpoderes e pode lesar a criança não intencionalmente, mas porque acha que pode voar e atira-se pela janela com o bebê no colo. Essa doença muito grave é bem diferente da depressão que começa várias semanas depois do parto e evolui gradativamente.



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